domingo, 18 de março de 2018

Emenda Parlamentar = Venda de Voto

#FiqueDeOlhoNoSeuLegislador



Responda as perguntas a seguir e saiba se o seu vereador, deputado estadual/federal e senador se vendeu(venderam) para o poder executivo.

SEU "REPRESENTANTE" INDICOU ALGUÉM PARA CARGO NO EXECUTIVO?

SEU "REPRESENTANTE" FAZ USO DE EMENDA PARLAMENTAR? VOCÊ JÁ VIU SEU REPRESENTANTE DIVULGANDO QUE "DOOU" AMBULÂNCIA, TRATOR OU FEZ INDICAÇÃO DE VERBA PARA ALGUMA ENTIDADE?

Se sua resposta for SIM, então seu representante é um vendido!!

O Poder Legislativo tem duas missões sagradas, dentre várias: FISCALIZAR o Executivo e LEGISLAR. Quando um parlamentar indica afilhados seus para ocuparem cargos no Executivo E/OU quando faz uso da vil "EMENDA PARLAMENTAR", esse parlamentar abre mão do dever de fiscalizar o poder que lhe comprou com cargos e com recursos para ele "indicar obras" ou compras de ambulâncias ou outras coisas mais. Infelizmente, os legisladores do Brasil, das câmaras municipais, das assembléias legislativas, da Câmara dos Deputados e do Senado praticam, no mínimo, esses absurdos nefastos.

Brincando de Analista Político...

Resultado de imagem para senador antonio anastasia com Rodrigo Pacheco
As definições de nomes para a disputa eleitoral em Minas já nos permite fazer algumas apostas com boas chances de acerto.
A decisão do Senador Anastasia de disputar o Governo, o que eu já havia afirmado que ocorreria, praticamente definiu os destinos de outros, até então, possíveis candidatos.
Para mim, está claro que Rodrigo Pacheco será seu vice (com a promessa de que Anastasia não irá disputar a reeleição, deixando a bela perspectiva de Rodrigo assumir o Governo do Estado em um futuro próximo), a despeito de ele afirmar, por ora, que se manterá candidato. Essa afirmação tem o objetivo de estimular uma revoada de deputados, candidatos a deputados e prefeitos para o DEM. Uma vez fechada a janela para troca de partidos, aí sim, virá o anúncio da chapa que deverá concorrer como favorita: Anastasia/Rodrigo.
O ex-deputado Dinis Pinheiro deverá se candidatar a uma das duas vagas ao Senado, sendo a outra de Aécio Neves.
Márcio Lacerda, mais teimoso que é, tentará se manter candidato a governador.
E Pimentel..., bom, esse já está eleito. Será presidiário assim que terminar seu mandato, a exemplo do que aconteceu com Sérgio Cabral. Aliás, outra coincidência com o bandido fluminense é o fato de que sua mulher, a laranja Carolina de Oliverira, também será presa e, em seguida, libertada porque tem filha menor (mas vai usar pulseira no tornozelo).
É a minha leitura de momento.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Blog do Leonel Porto: Pimentel, criando factóides para encobrir o que deveria mostrar

Blog do Leonel Porto: Pimentel, criando factóides para encobrir o que deveria mostrar

Pimentel, criando factóides para encobrir o que deveria mostrar


Após 96 dias sem conseguir mostrar um sinal sequer de que dará conta de cumprir suas absurdas promessas de campanha, Fernando Pimentel, o prefeito mais corrupto que já passou pela Prefeitura de Belo Horizonte em todos os tempos, resolveu criar um fato para tentar desviar a atenção dos mineiros.

Em entrevista concedida, como se festa fosse, ele começa dizendo que a situação do Estado é grave! Ora, Senhor Governador, em que país Vossa Excelência está vivendo? A situação de todos os estados e municípios do Brasil está é GRAVÍSSIMA!, graças ao desgoverno e corrupção dos seus comparsas de quadrilha que insistem em se manter a frente do Governo Federal, mesmo contra a vontade de 93% da população brasileira.

Vossa Excelência sabe que todos os orçamentos encaminhados para aprovação nas respectivas casas legislativas do Brasil, municipais, estaduais E FEDERAL foram ou estão sendo revistos. Todas as administrações estão sendo obrigadas a cortar gastos, sendo que, administradores responsáveis estão cortando na própria carne, reduzindo custos dispensáveis como os que estão sendo gastos com o pagamento de seus cargos de confiança, por exemplo, diferentemente do governo irresponsável da quadrilha a que Vossa Excelência pertence, que insiste em manter 40 ministérios (40, sim, porque João Santana também tem os poderes de ministro) apenas para não ter menos ladrões do que Ali Babá, e corta na carne da população. Diferentemente também do governo de Vossa Excelência que, até o momento, a única coisa que fez além de criar factóides, foi criar mais cargos de secretários e assessores para alocar os membros da sua quadrilha pessoal, a que terá a missão de arrasar os cofres públicos de Minas para assegurar recursos para a sua pretensa campanha eleitoral visando suceder Dilma ou, no mínimo, se tornar o candidato a vice de Lula.

Quando diz que a falta de água é consequência da falta de planejamento da gestão anterior, Vossa Excelência deveria ter aberto um parágrafo para dizer que a crise energética por que passa o País é consequência da falta de planejamento do desGoverno Federal, do qual fez parte como ministro nº 1 da presidente "Dilma Pasadena Roussef".

Quando afirma que Minas nunca teve "Déficit Zero", deveria dizer se a propaganda do desGoverno Federal, desde os tempos de "Lulla da Rose", de que a dívida externa foi paga, é verdadeira.

Ademais, Senhor Governador Pimentel, quem desviou recursos do Minha Casa, Minha Vida, do Programa Olho Vivo, da compra de armas para a Guarda Municipal (que nem arma pode usar); quem recebeu recursos desviados de Furnas, quem recebeu recursos do Mensalão, quem recebeu para fazer inúmeras consultorias sem que as mesmas fossem prestadas; quem fez a reforma administrativa que criou mais de 50 secretarias municipais e mais de 2.000 gerências, não para melhorar a prestação de serviços para a população, mas para garantir a remuneração de militantes-cabos eleitorais-dizimistas; quem tirou os ambulantes das ruas, não pelos motivos que a sociedade conheceu, mas para efetivação de um negócio milionário com o aluguel de espaços em Centros Comerciais Populares (Shoppings Populares) e, sobretudo, quem pisou no pescoço do então prefeito licenciado Dr. Célio de Castro, impondo-lhe por Lei uma aposentadoria com o intuito de antecipar sua efetivação e respectiva autonomia no cargo de Prefeito da Capital, não poderia jamais ocupar o Governo do Estado de Minas, mas, já que não faltaram escrúpulos para mentir para a população nem para usar a máquina federal, como fez com os Correios, caberá ao tempo, e que seja breve, a tarefa de aniquilar esse câncer.

Saiba, governador, que Vossa Excelência, que já é desprezível para aqueles que o conhecem minimamente (e eu o conheço um pouco mais que 'minimamente'), se tornará, a toque de caixa, desprezível para todos os mineiros. Sua insana busca pelo poder vai reduzi-lo, muito antes do que Vossa Excelência imagina, na insignificância de onde nunca deveria ter saído.

Leonel Porto, jornalista e cidadão de Minas.

Blog do Leonel Porto: O partido dos últimos dias

Blog do Leonel Porto: O partido dos últimos dias

O partido dos últimos dias





Rodando quase 1500 km no estado do Piauí, nem sempre com internet, vivi, como grande parte do planeta, o assombro da queda do avião nos Alpes. Um amigo mostrou um desenho circulando na internet: Lula batendo na porta da cabine de um avião, gritando: “Abra essa maldita porta!” É apenas um dos centenas de memes que circulam na rede. Mas impreciso. Dilma não quer se suicidar, nem deseja nossa morte. Lula, se entrasse na cabine, não teria mais condições de controlar o avião. Os tempos mudaram, e, parcialmente, a crise brasileira é também produto de sua política.

Numa pausa no Hotel Nobre (R$20 a diária com ventilador e R$40 com ar condicionado) abri a janela para noite da cidade de Castelo do Piauí e acho que compreendi melhor o rumo das coisas no Brasil.

Dilma perdeu a iniciativa na política. Quem impõe sua agenda é o PMDB. Pragmático, confuso, controlando o Congresso, o PMDB dá as cartas. Não sabemos aonde quer chegar. Percebemos apenas que marca Dilma para não deixá-la andar.

Dilma perdeu a iniciativa na economia. Foi necessário chamar um técnico, como somos obrigados a fazer quando máquinas e conexões desandam em nossa casa. Joaquim Levy conduz a política econômica, dialoga com o Congresso e, de vez em quando, inadvertidamente, critica a própria Dilma. 
O programa de isenção para estimular as empresas foi chamado de brincadeira que custou caro.

Numa palestra em inglês, Levy disse que Dilma nem sempre toma o caminho mais fácil para realizar as coisas e, às vezes, não é eficaz. A primeira etapa da frase parece-me até elogiosa: nem sempre escolhe o caminho mais fácil. Esse traço está presente em muitas pessoas que venceram adversidades, ou recusaram caminhos eticamente condenáveis.

Nem sempre somos eficazes como queríamos. Isto é válido para todos, de uma certa forma. O problema é que Dilma é presidente, e Levy, seu ministro.

Ministros não falam assim de seus presidentes, sobretudo quando se encontram isolados, são recebidos com batidas de caçarola ou perdem, vertiginosamente, a aprovação popular, ao cabo de uma eleição cheia de falsas promessas.

Domingo que vem haverá novas manifestações. O tema será “Fora Dilma”. Possivelmente, os manifestantes pedirão que leve o PT com ela.

Na minha análise, Dilma está saindo de forma lenta e gradual. Ao perder terreno para o PMDB, deixa, discretamente a política, onde nunca entrou com os dois pés.

Ao escolher Joaquim Levy e definir um necessário ajuste econômico, perde terreno para o PSDB, que defendia uma correção de rumos.

Resta o campo social, área muito difícil de fazer avançar em tempos de crise econômica. Seu único trunfo é o PT, que combate a nova política e já está pronto a atribuí-la ao adversário, caso fracasse.

Dilma escolheu um novo secretario de comunicação. Ouço alguém dizer na rádio que uma das qualidades de Edinho Silva é acordar cedo e ler todos os jornais. A entrevista não esclarece se ele entende o que lê. Talvez tenha um pouco de resistência a políticos tratados no diminutivo. No entanto, nunca soube dos conhecimentos de Edinho na comunicação. Se as tivesse, já teria sido chamado, pois a crise já dura meses.

Creio que todos esses fatores fazem com que Dilma vá deixando lentamente a cena política, como a luz de um navio visto do cais, distanciando-se num oceano escuro. O partido dela acha, no meu entender com razão, que os mais vulneráveis devem sofrer menos, ganhar um tempo de adaptação à crise.

Mas o PT não faz nenhum gesto para reduzir ministérios e demitir os milhares de companheiros que se acomodaram na máquina do governo. Nem tem a mínima ideia de por onde começar a cortar os gastos oficiais. O PT apenas defende os pobres, mas se dedica radicalmente a ampliar a própria riqueza.

Leio que numa recente reunião, no mesmo tom militar, o PT afirmou que estava diante de uma campanha de cerco e aniquilamento. Simples assim: estavam marchando pela floresta e, repente, os adversários armaram um cerco de vários anéis. Jamais se perguntam como entraram nessa enrascada. Lula se diz o brasileiro mais indignado com a corrupção que ele mesmo comandou, ao montar o esquema político na Petrobras.

Já não são muitos os que levam Lula ao pé da letra. Alguns petistas bem-intencionados falam que a saída é voltar às origens. No passado, quando nos estrepávamos, sempre surgia alguém dizendo: “Precisamos voltar às origens, reler Marx”.

É uma saída com tintas religiosas. Muitas novas seitas surgiram assim: é preciso reler a Bíblia e dar a ela uma verdadeira interpretação.

Não há livro que salve quando não se examina nem se assume em profundidade os erros cometidos. A história não se explica com categorias religiosas, por mais respeitáveis que sejam os impulsos místicos.

A chamada volta às origens criaria apenas o PT do reino de Deus, o PT dos últimos dias, o PT quadrangular.


Artigo de Fernando Gabeira, publicado em sua coluna dominical de O Globo, de 05 de abril/2015.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

A república do “eu não sabia”



Nenhum governante deveria mentir. Muito menos institucionalizar a mentira. Oferecer-se ao público e, de cara lavada, dizer que não sabia o que todo mundo sabe que o dirigente sabia. Ainda que se dê o benefício da dúvida e se admita que por vezes governantes não saibam o que se passa embaixo de seus narizes, é impossível admitir o não saber como padrão.

Oficializada pelo ex-presidente Lula, a república do “eu não sabia” virou moda.

Lula jurou que foi traído, que nada sabia sobre o mensalão. No mesmo tom, disse ter sido “apunhalado pelas costas” pela sua ex-protegida Rosemary Noronha, que utilizava da intimidade com o presidente para traficar mimos.

Lula também não sabia das peripécias de José Dirceu, que fora o craque, o capitão de seu time, que, por sua vez, desconhecia que seu assessor Waldomiro Diniz tinha negociatas com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Assim como José Genoíno assinou sem saber os empréstimos do Banco Rural que lastrearam parte do mensalão.

Quando era ministro da Fazenda de Lula, Antonio Pallocci chegou a alegar que não sabia dirigir em Brasília, e, portanto, não poderia ter chegado pilotando um Peugeot cinza na casa da alegria do Lago Sul, conforme o caseiro Francenildo denunciara. Mais: não sabia e jamais soube da quebra do sigilo bancário do caseiro.

A lista do “eu não sabia” é infinda.

Aloizio Mercadante não sabia da compra do dossiê na qual o seu assessor foi flagrado e muito menos que a ação ocorrera para beneficiar a sua campanha ao governo do Estado e a de seu chefe Lula, que não sabia do envolvimento do seu assessor Freud Godoy na lambança dos aloprados.

O ex-ministro Fernando Haddad, hoje prefeito de São Paulo, não sabia dos kits contra homofobia que chegariam a seis mil escolas, jogados no lixo depois de suspensos pela presidente Dilma Rousseff. Alexandre Padilha também não sabia da campanha “Eu sou feliz sendo prostituta”, veiculada por seu Ministério. Igualmente, Jorge Hereda, presidente da Caixa, não sabia que seus técnicos tinham mexido nas datas do pagamento do Bolsa Família, estopim para o boato de término do programa e para a corrida alucinada de beneficiários a agências, com quebradeiras e feridos.

Vendida por marqueteiros como exímia gestora, centralizadora e mandona, Dilma não foge ao figurino. É enganada toda hora. Nada sabia sobre as trapaças de Erenice Guerra, e, supõe-se, nada sabe das aprontações de auxiliares que ela própria faxinou e que agora renomeia.

Ninguém sabia que a refinaria de Pasadena (EUA) nada valia. Daí o equívoco de se pagar por ela U$ 1,18 bilhão. Uma conta que, ignorantes, não sabíamos.


Mary Zaidan é jornalista. Trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília. Foi assessora de imprensa do governador Mario Covas em duas campanhas e ao longo de todo o seu período no Palácio dos Bandeirantes. Há cinco anos coordena o atendimento da área pública da agência 'Lu Fernandes Comunicação e Imprensa'.

sábado, 11 de maio de 2013

‘CONTRA-CAMPANHA’ ELEITORAL ANTECIPADA - 1ª PARTE



O ministro Fernando Pimentel não foi, nem de longe, um dos que se empenharam verdadeiramente para a fundação e solidificação do PT em Minas Gerais. Pelo menos seu nome não ficou identificado com a história do PT como ficaram Sandra Starling, Luiz Soares Dulci, João Batista dos Mares Guia, Nilmário Miranda, Tilden Santiago, Carlão, Fernando Cabral, Virgílio Guimarães e tantos outros. No máximo, se é que foi o caso, agia nos bastidores, o que é até provável, dada a sua vocação para agir às escondidas, de forma sorrateira, sempre conspirando para atingir seus alvos que hoje os sabemos, não se importando nunca com quem tivesse que tirar do seu caminho nem a forma de fazê-lo.

Foi o então prefeito Patrus Ananias o responsável por inserir Fernando Pimentel no rol dos protagonistas da política de Minas, nomeando-o seu secretário da Fazenda. Importante ressaltar que protagonismo não significa necessariamente papel de mocinho, como se vê nesse caso.

Durante o primeiro mandato do Dr. Célio de Castro como prefeito de BH e, mantido no cargo de secretário da Fazenda, Pimentel não mediu esforços para substituir o vice-prefeito na chapa que disputaria a reeleição, no que logrou êxito absoluto. Pimentel não apenas se tornou o candidato a vice do Dr. Célio como foi o vice que mais apareceu e falou nos programas eleitorais de rádio e TV. Àquela altura, já colocava em prática suas estratégias para roubar a cena e o espaço do “Dr. BH”.

Com o afastamento do prefeito Célio de Castro para tratamento de saúde, vítima que fora de derrame cerebral, Fernando Pimentel tornou-se prefeito em exercício de BH e foi nesses tempos que começou a mostrar suas garras e, com isso, deixou claro que não estava para brincadeiras.

Um bom vice é aquele que, na função do titular, age com discrição absoluta e, como isso não fazia parte dos planos de Pimentel, ele logo tratou de, enquanto tocava a máquina administrativa, pôr em prática sua mais ousada tática até então, com a finalidade de assumir definitivamente a prefeitura de BH, tirando o “em exercício” do tratamento que antecedia seu nome.

A ação consistia em encontrar um vereador que se prestasse para o papel de seu laranja, a fim de apresentar Projeto de Lei propondo a aposentadoria do prefeito afastado, Dr. Célio de Castro.

Talvez, naquele momento, e ouso dizer, com certeza, naquele momento, a esperança de voltar a servir o povo de Belo Horizonte como seu prefeito eleito, era o que mantinha a esperança de recuperação do “Dr. BH”. Pois o Fernando da Dilma não pensou duas vezes para abreviar os dias daquele que lhe dera espaço e consideração.

Depois disso, trair e passar feito um trator sobre Patrus Ananias seria tão fácil como tirar pirulito das mãos de criança.

A seguir, o início da trajetória que lhe confere o título de prefeito mais corrupto da história de Belo Horizonte.

Leonel Porto

sexta-feira, 10 de maio de 2013

A RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO DOS VEREADORES DE BH



Nesse momento, em que a Câmara Municipal de Belo Horizonte se tornou manchete de jornais quase que diariamente, resolvi fazer uma breve e incipiente análise acerca do seu funcionamento neste início de legislatura, no tocante aos custos do seu funcionamento.

A Câmara Municipal de Belo Horizonte possui 41 vereadores e, considerando que a previsão de gastos para 2013 é de R$ 193.036.759,00 (cento e noventa e três milhões, trinta e seis mil e setecentos e cinquenta e nove reais) e, considerando ainda, que não haverá nenhuma suplementação orçamentária, o que é pouquíssimo provável que ocorra, cada vereador da Capital custará aos cofres que recolhem o dinheiro suado da população, aproximadamente R$ 4.708.213,63 (quatro milhões, setecentos e oito mil, duzentos e treze reais e sessenta e três centavos). Apenas em 2013!

Agora, vamos analisar o custo-benefício de um vereador. Vamos fazer isso de forma bem superficial e considerando apenas essa dinheirama que é destinada legalmente para o nosso Legislativo Municipal. Sim, porque se levarmos em conta também o dinheiro que invade os bolsos de vários vereadores oriundos de extorsão a empresários que têm interesse em aprovar leis que os beneficiem, além de aumentar muitos zeros em nossas contas, vai expor ainda mais indignação. Indignação com os fatos, com a nossa incapacidade de pormos ponto final nesse tipo de barbaridade e, em alguns casos, com a nossa omissão.

Estamos no quinto mês do ano e, portanto, já gastamos R$ 80.431.982,91 (oitenta milhões, quatrocentos e trinta e um mil, novecentos e oitenta e dois reais e noventa e um centavos) com a Câmara Municipal, ou, R$ 6.702.665,24 (seis milhões, setecentos e dois mil, seiscentos e sessenta e cinco reais e vinte e quatro centavos) com cada “nobre edil”.

Esse valor pode ser pouco ou muito. O que determina isso é o que eles fizeram nesse período do ano.

Pois bem, além de muitas reuniões para definir a Mesa Diretora, a composição das diversas comissões e os debates em plenário para cobrar espaços para seus “cabos eleitorais” no Poder Executivo (Poder que eles deveriam fiscalizar!), nossos vereadores “já” tiveram 04 (quatro) Projetos de Leis sancionados em 2013. Isso mesmo, 04 (quatro) PL’s foram transformados em Leis. São tão poucos que dá para citar todos, vejam:

Lei nº 10.613, de 15/01/2013 – Institui o Dia Municipal de Proteção ao Uso de Drogas no Município;

Lei nº 10.614, de 15/01/2013 – Institui o Dia Municipal de Combate à Intolerância no Município;

Lei nº 10.615, de 15/01/2013 – Institui o Dia Municipal da Cultura Evangélica no Município;

Lei nº 10.616, de 15/01/2013 – Estabelece critérios para a realização de obra pública em vias públicas, corredores de trânsito e principais acessos de Belo Horizonte.


Pois bem, a aprovação de cada uma dessas Leis custou, aproximadamente, R$ 20.107.995,72 (vinte milhões, cento e sete mil, novecentos e noventa e cinco reais e setenta e dois centavos).

Não vou falar mais nada. Tire suas próprias conclusões.

P.S.: Não serve de consolo, mas, nossa Câmara Municipal não é pior do que as outras casas legislativas Brasil a fora, municipais, estaduais e federal!

Leonel Porto

terça-feira, 7 de maio de 2013

VEREADORES DE BH BRIGAM PELO DIREITO A MENSALÃO - Assim como quase todos os legisladores deste País



Vereador vem de “verea”, originário do grego antigo, significando vereda, caminho, ou seja, Vereador deveria ser o que vereia, trilha, orienta os caminhos. Deveria, mas, não é o que todos vemos na prática.

Nesta terça-feira, 07/05/2013, vereadores da Capital dos mineiros protagonizaram uma discussão que serve bem de exemplo para mostrar que estão ali para tudo, menos para desempenhar as verdadeiras funções para as quais foram eleitos.

Ao invés de discutirem projetos de leis ou as políticas públicas a serem implantadas por programas governamentais, duas das quatro principais funções dos nobres edis, optaram por expor as suas estratégias para não terem que cumprir com as outras duas, quais sejam, fiscalizar a Administração e apreciar e julgar as contas públicas dos administradores e apurar as infrações político-administrativas por parte do prefeito e dos vereadores.

O motivo da briga foi a disputa por cargos na Prefeitura. De um lado, o vereador professor Wendel, que é do mesmo partido do prefeito, reclamando que não conseguiu “emplacar” nenhuma indicação sua para ocupação de cargo no Poder Executivo, Poder que ele deveria fiscalizar. De outro lado, o vice-presidente do Legislativo, Wellington Magalhães, vangloriando-se de ter tido mais capacidade que o colega para se vender para o Executivo, tendo emplacado até secretário-adjunto, além de outros correligionários em escalões menores.

O motivo da briga desta tarde pode ter ficado restrito a esses dois vereadores, mas, essa não é a exceção, infelizmente, é a regra!, e também não é um privilégio do Legislativo de BH. Isso é o que ocorre em todos os legislativos deste País, municipais, estaduais e federal.

E sabe que nome dar a essa prática nefasta em que um poder se vende para o outro? MENSALÃO!

Todos os meses os chefes dos poderes executivos utilizam o dinheiro do povo para pagar apadrinhados dos legislativos objetivando a aprovação de leis, de contas e de outras formas de corrupção praticadas.

Isso é MENSALÃO, sim!

Leonel Porto

sábado, 4 de maio de 2013

‘CONTRA-CAMPANHA’ ELEITORAL ANTECIPADA - INTRODUÇÃO



Assim como existe campanha eleitoral antecipada, inclusive com a utilização de rede nacional de rádio e TV, como vem fazendo a atual ocupante do Palácio do Planalto, vou iniciar, a partir de agora, a minha ‘contra-campanha’ eleitoral antecipada.

Meu alvo é o candidato a governador de Minas, o papagaio de pirata da presidente Dilma e seu maior protegido com a força que tem o Planalto. E olha que não há bons que precisam de proteção tão ostensiva quanto escusa!

Travarei uma luta de força amplamente desfavorável, posto que não passo de um Davi diante de um Golias. Todavia, apesar da pouca força aparente, trago comigo, como arma, a verdade de fatos incontestes e a determinação dos que não se dobram diante de tamanha dificuldade, qual seja, contribuir para que o povo mineiro se veja livre do tirano e corrupto Fernando Damata Pimentel.

O hoje ministro Fernando Pimentel, principal mentor da presidente Dilma, não é, nem de longe, tão inteligente quanto o principal mentor do ex-presidente Lulla, o agora comprovado chefe de quadrilha Zé Dirceu, mas é tão corrupto e golpista quanto ele.

Pimentel é daqueles que se propõe fazer qualquer coisa que mantenha viva a sua sanha pelo protagonismo, pelo poder absoluto e relatar alguns dos atos inescrupulosos que praticou e pratica vai demandar tempo e espaço, daí a necessidade de realizar essa tarefa em partes e daí a necessidade de se iniciar essa tarefa já, pois falta pouco mais de um ano para a definição da sua candidatura e muito o que dizer.

O déspota em questão não precisa fazer mais nada de errado na sua vida pública para estrelar o rol dos políticos mais perversos e vis dos tempos atuais, quiçá de todos os tempos. O que fez de errado até aqui é suficiente para uma condenação exemplar, condenação que, se não vier pela Justiça, virá pela rejeição popular nas urnas.

Infelizmente, nas hostes do senador e presidenciável Aécio também há um pretenso candidato à vaga de candidato a governador que vale tanto quanto Pimentel, mas, não vou me ater a ele neste momento, primeiro, porque há grande possibilidade de ele não alcançar seu objetivo e, segundo, porque não quero mirar dois alvos a um só tempo. Ademais, tenho muita esperança de que o senador Aécio tenha a oportunidade de conhecer bem a todos que o cercam e possa contribuir, ainda que involuntariamente, para que eu não tenha que anular meu voto, pois que, votar é coisa que prezo muito.

Feita essa pequena introdução, preparem-se para, daqui para diante, não apenas relembrarem algumas das coisas horrendas que fez a besta Pimentel, mas, também, para tomarem conhecimento de coisas que vocês, leitores, ainda não têm conhecimento.

Leonel Porto